sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Não era só sacanagem, eu juro!

Reprodução: Sensual Vetor
Oi!

Me chamo Mel, tenho 17 anos e desde os 8 tenho um interesse pelo vizinho cabeludo. Mais pra frente você vai entender porque já comecei falando dele, aliás, tem algum tempo que vivo em função de seus movimentos.

Acordei, a casa estava vazia, todos saíram e para minha sorte e alegria ganhei a solidão só pra mim, fazendo companhia para meus hormônios adolescente que borbulham sem cessar. Sou tímida, odeio essas espinhas no meu rosto e essa canela seca, destoando das coxas grossas. Mas admito que essa timidez é apenas uma máscara que por trás esconde vontades e pensamentos que até deus dúvida.

Você deve estar me criticando em pensamentos dizendo para si que eu deveria estar brincando, vendo um tutorial de maquiagem na internet, ou olhando revista de moda - coisas toscas que adolescentes mimadas costumam fazer - que não sei nada da vida, mas te digo que mesmo tão jovem, e eu sei bem disso, nasci com instinto da sexualidade estampada no meu caráter, e agora já um pouco mais velha, se destaca nas curvas do meu corpo, que na verdade funcionam como um convite para o pecado.

Voltando ao assunto, hoje não foi diferente, fiquei olhando pelas frestas da janela o movimento da rua, lá estava ele, cabelos pretos, lisos e compridos, jogava bola com os outros meninos e por algum motivo ele sabia que eu estava ali pagando papel de boba, escondida, observando seu abdômen branquelo, definido pelas "peladas" diárias.

O tempo estava nublado, os caras estavam mais a fim de ficar dentro de casa do que correndo no paralelepípedo atrás de uma bola. Algum tempo depois ele ficou sozinho na rua, sentou de frente para a janela da minha casa, fazia cara de quem queria ver alguma coisa. Coisa essa que eu estava disposta a mostrar.

Já havíamos conversado algumas vezes, numa daquelas rodinhas que se formam nas noites quentes de verão, nada demais, apenas assuntos comuns, mas eu não conseguia disfarçar, queria que ele percebesse a malícia em meu olhar, não queria que tivesse que tomar uma atitude, na verdade seria melhor se tudo partisse dele.

Não era amor, eu acho, não sei definir, mas por algum motivo ele sempre me atraiu e não consegui ter olhos para mais ninguém.

Ele é mais velho, tem cara de quem entende da vida, já deve ter tido mulheres de todos os tipos, o que uma menina tão nova como eu saberia oferecer ?

Uma vez ele até me disse, que mesmo na minha inocência eu saberia oferecer, com os gestos, algo que instigava ele.

Enquanto pensava nesses nossos pequenos contatos ele ainda estava lá, dessa vez bem na frente do meu portão. Meu coração disparou, parecia que ele queria entrar, invadir minha vida e eu tinha naquele momento todas as chances de fazer acontecer. Estava em minhas mãos.

Mas não gosto de coisas fáceis, resolvi testar até que ponto ele perderia o controle e de vez tomaria conta da situação.

Já era entardecer, com o tempo nublado, a rua estava muito vazia e o céu bem mais escuro, dava pra ver pouco o que acontecia, me aproveitei dessa situação e abri parte da cortina, tanto sufuciente para ver quem estava naquela janela.

Ele sorriu, se aproximou mais um pouco, para ver melhor. Comecei meu ritual, que tanto esperei para fazer. Por muitas vezes testei minha sedução sozinha no quarto, olhando para o espelho, enquanto tocava um CD com a trilha sonora da novela das oito.

Tirei peça por peça do meu corpo, em movimentos lentos, até que fiquei completamente nua, perante a janela e diante de seus olhos. Sua face mudou rapidamente, ele parecia não acreditar que por trás daquela menina, havia um corpo quente ansiando seu toque para acalmar.

Comecei a dançar, provocar, encostava meus seios no vidro da janela fechada. Ele do outro lado parecia um bicho feroz, pronto para a atacar a presa, isso me deixava mais fora de mim a ponto de perder completamente a compostura, sem medo de ser flagrada.

Continuei a dança, queria ter coragem para fazer todas as loucuras com ele, mas meu prazer era provocar, era vê-lo completamente perturbado com a imagem que aparecia na janela. 

Não quero te chocar, mas tudo que menos fui ali é santa, ao que os olhos podiam ver e a mente imaginar, eu fiz, queria ser a melhor protagonista da história. O que me conduzia era a provocação. Ele pulou meu portão, beijou o vidro, se contorceu com tom de clemência, em desespero.  

Eu fingia que não via sua agonia, dali ele não passaria, não teria acesso ao objeto que ele tanto queria, meu corpo. Consegui alcançar meu alvo, satisfazer meu capricho em tirar ele da zona de conforto e voltar ao meu quarto imaginando como seria a próxima vez que meu olhar cruzasse o seu. - VR




Um comentário:

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